sou o machado que cai
o gume ensanguentado
desfiro o golpe
e é a mim que corto
fixações
17 maio 2012
21 abril 2012
camponês
camponês
que estás semeando campos
que te sejam benfazejas as chuvas
mansos os ventos, pródigo o sol
que se encham de flores e frutos
teus pomares
aqui um pêssego, ali uma maçã
maracujá, fruta exótica
trinca-lhes a polpa
que neste canteiro
tudo era areia
que estás semeando campos
que te sejam benfazejas as chuvas
mansos os ventos, pródigo o sol
que se encham de flores e frutos
teus pomares
aqui um pêssego, ali uma maçã
maracujá, fruta exótica
trinca-lhes a polpa
que neste canteiro
tudo era areia
na estação
deixa-me na estação
como bagagem
esquecida no banco
ao lado de onde te sentarias
se até as estrelas morrem
em estertor luminoso
a que longevidade
aspirarei eu
tapa-te com a coberta
de sorrisos bordados
para as temperaturas nocturnas
como bagagem
esquecida no banco
ao lado de onde te sentarias
se até as estrelas morrem
em estertor luminoso
a que longevidade
aspirarei eu
tapa-te com a coberta
de sorrisos bordados
para as temperaturas nocturnas
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