27 julho 2006

Num Agosto já Ido

porque se ausentou
a tua mão da minha
se no meu olhar
não havia sombras
se no meu peito
mora a esperança
de uma alma clara
se voando no infinito
azul claro do teu olhar
eu vi aves de asas brancas
suas breves pegadas
ainda na minha memória
traçando um rumo
que eu desejara tomar
no cais da madrugada
o vento sopra salgado
meus olhos no horizonte
procuram o fio azul
que tece o teu olhar
aqui longe do mar
sinto a distância
que talvez nunca sare
se lanço palavras
como uma mensagem no mar
é porque nessas águas procuro
a ilha onde a minha espera
pudesse se aquietar

1 comentário:

Anónimo disse...

Admito que se topam as "vírgulas" intuitivamente! Mas elas estão lá! Hehehehe