18 dezembro 2006

saudade


lembra-me a minha pele
que eu, esquecer procuro:
o correr dos teus dedos,
o baralhar de posses
na confusão das línguas,
a leveza do teu peso
ao virar o dentro do avesso

2 comentários:

Anónimo disse...

Delicioso e tanto à flor que mexe com a imaginação.

Fotografia interessante, frágil. És?

maria pragana disse...

Fecundos respingos... :)

... frágil, sou? E se a fragilidade fôr uma força?...