«O verdadeiro, o falso e o imaginário:
O romance não se opõe à realidade do mesmo modo que o falso se opõe ao verdadeiro ou a mentira à realidade. É mais subtil. O imaginário não é a mentira: é uma terceira ligação que não é nem mentira nem realidade, é o espaço do desejo que também participa na constituição da natureza humana. O desejo (...) não tem a realidade da vida verdadeira, mas sim a da verdadeira vida. Aquela a que aspiramos: o espaço das nossas potencialidades ainda não realizadas; não são da ordem da realidade realizada, mas das suas possibilidades virtuais.»
O romance não se opõe à realidade do mesmo modo que o falso se opõe ao verdadeiro ou a mentira à realidade. É mais subtil. O imaginário não é a mentira: é uma terceira ligação que não é nem mentira nem realidade, é o espaço do desejo que também participa na constituição da natureza humana. O desejo (...) não tem a realidade da vida verdadeira, mas sim a da verdadeira vida. Aquela a que aspiramos: o espaço das nossas potencialidades ainda não realizadas; não são da ordem da realidade realizada, mas das suas possibilidades virtuais.»
*Louis Timbal-Duclaux, Ed. Pergaminho, Lisboa, 1997, pp. 26 e 27
Sem comentários:
Enviar um comentário