por trás do sorriso quem vê
as horas mudas murchando
quem tem longitude de braço
para contornar tanto vazio
que olhos suportam tanto cansaço
o brilho que se vai tornando baço
a lucidez implacável dos joelhos
caídos no chão e as mãos
que não se juntam em prece
descrentes do céu e do chão
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