17 fevereiro 2007

Amante

com toda a extensão
da minha pele oiço
o que a tua língua me diz
particulares declarações
de amor carnal
inscritos
no meu corpo
grafittis de saliva
proclamam desejos

3 comentários:

papel químico disse...

*muito* bonito, este poema. só mudava o título que me parece redundante (se me permites a opinião). gostei dos graffitis : )

maria pragana disse...

Se te permito? Agradeço, mas é! :)

De facto, o título resulta numa redundante redundância ;P mas tem uma razão de ser: é um esclarecimento, para que não se confunda amor com amante.

papel químico disse...

pois... faz sentido. eu é que tenho a mania das ambiguidades e de deixar pistas para as desfazer que depois só eu é que entendo : )